Harpista espanhola radicada no Porto desde 2011, Angélica Salvi dedica-se
à improvisação e à música contemporânea eletroacústica, explorando
várias técnicas de amplificação da harpa na procura de novos timbres e sonoridades.
Partindo da acrobacia do respirar (inalar, exalar) e da dinâmica das marés, Salvi
explora o universo da repetição numa invocação cósmica e estruturada do transe
num movimento magnético e sincopado. Nesta viagem interior, onírica e intimista,
o público é guiado por caminhos sinuosos e tropicais, numa experiência
potencialmente xamânica, por sonoridades ambíguas e multifacetadas, desde Papé
Nziengui a Alice Coltrane.
Angélica Salvi / harpa