O Westway LAB é um ponto de encontro. Entre os criadores e o público; entre os músicos e os demais agentes da indústria que participam no festival; e entre todos estes atores e a própria cidade. As conversas que acontecem ao final da tarde de cada um dos dois dias reservados aos showcases de apresentação do trabalho realizado, durante a semana anterior, no Centro de Criação de Candoso, são o momento por excelência desses encontros, marcados pelo ambiente descontraído de dois dos espaços mais emblemáticos de Guimarães.

O Ensemble Caleidoscópio é um projeto musical formado por oito músicos provenientes de várias localidades da região do Minho. Criado de raiz no contexto do Festival Caleidoscópio 2022, este Ensemble – sob direção artística do compositor e multinstrumentista Bruno Pernadas – tem como principal objetivo fomentar a criação musical em comunidade, através da exploração de composições originais dos vários elementos do grupo. A instrumentação deste octeto permite aos seus intervenientes uma maior exploração sónica e focar as composições originais nas várias possibilidades melódicas, harmónicas e rítmicas,...

Os showcases das residências artísticas são o grande momento original do Westway LAB porque revelam ao público o resultado de um processo de criação único trabalhado em Guimarães, por uma semana, no Centro de Criação de Candoso. Só há uma regra aplicada a estes encontros, que os músicos produzam conteúdo para uma atuação de 30 min. ou mais. Tudo o resto é resultado da livre decisão criativa dos artistas envolvidos. Estas apresentações ocorrem na noite de quarta e quinta-feira no Café Concerto do CCVF com acesso livre e são por isso sinónimo de casa cheia. Outra característica revelada pelos showcases...

Os showcases das residências artísticas são o grande momento original do Westway LAB porque revelam ao público o resultado de um processo de criação único trabalhado em Guimarães, por uma semana, no Centro de Criação de Candoso. Só há uma regra aplicada a estes encontros, que os músicos produzam conteúdo para uma atuação de 30 min. ou mais. Tudo o resto é resultado da livre decisão criativa dos artistas envolvidos. Estas apresentações ocorrem na noite de quarta e quinta-feira no Café Concerto do CCVF com acesso livre e são por isso sinónimo de casa cheia. Outra característica revelada pelos showcases...

O Westway LAB é um ponto de encontro. Entre os criadores e o público; entre os músicos e os demais agentes da indústria que participam no festival; e entre todos estes atores e a própria cidade. As conversas que acontecem ao final da tarde de cada um dos dois dias reservados aos showcases de apresentação do trabalho realizado, durante a semana anterior, no Centro de Criação de Candoso, são o momento por excelência desses encontros, marcados pelo ambiente descontraído de dois dos espaços mais emblemáticos de Guimarães.

O projeto European Ghosts é uma exploração criativa de cocriação de novas obras baseadas em antigas tradições musicais europeias, reinventadas para o século XXI. Com curadoria dos artistas noruegueses Hans Stop e Frode Fjellheim, Neil Leyton dos Lusitanian Ghosts, bem como das artistas convidadas Joana Negrão (Seiva, A Cantadeira) e Misia Furtak, a residência do European Ghosts decorreu em setembro de 2021, no Clouds Hill Studios, em Hamburgo, num terreno altamente criativo para os artistas. As cocriações resultantes deram origem a vários trabalhos e projetos; novas histórias a serem contadas,...

Os showcases das residências artísticas são o grande momento original do Westway LAB porque revelam ao público o resultado de um processo de criação único trabalhado em Guimarães, por uma semana, no Centro de Criação de Candoso. Só há uma regra aplicada a estes encontros, que os músicos produzam conteúdo para uma atuação de 30 min. ou mais. Tudo o resto é resultado da livre decisão criativa dos artistas envolvidos. Estas apresentações ocorrem na noite de quarta e quinta-feira no Café Concerto do CCVF com acesso livre e são por isso sinónimo de casa cheia. Outra característica revelada pelos showcases...

Os showcases das residências artísticas são o grande momento original do Westway LAB porque revelam ao público o resultado de um processo de criação único trabalhado em Guimarães, por uma semana, no Centro de Criação de Candoso. Só há uma regra aplicada a estes encontros, que os músicos produzam conteúdo para uma atuação de 30 min. ou mais. Tudo o resto é resultado da livre decisão criativa dos artistas envolvidos. Estas apresentações ocorrem na noite de quarta e quinta-feira no Café Concerto do CCVF com acesso livre e são por isso sinónimo de casa cheia. Outra característica revelada pelos showcases...

O Westway LAB é um ponto de encontro. Entre os criadores e o público; entre os músicos e os demais agentes da indústria que participam no festival; e entre todos estes atores e a própria cidade. As conversas que acontecem ao final da tarde de cada um dos dois dias reservados aos showcases de apresentação do trabalho realizado, durante a semana anterior, no Centro de Criação de Candoso, são o momento por excelência desses encontros, marcados pelo ambiente descontraído de dois dos espaços mais emblemáticos de Guimarães.

“Manoel”, o quarto LP dos Sensible Soccers, resulta do trabalho da criação de duas novas bandas sonoras para dois filmes de Manoel de Oliveira: “Douro, Faina Fluvial” (1931) e “O Pintor e a Cidade” (1956). O universo Oliveriano e a forma como o realizador olhava para a cidade do Porto funcionaram como pauta para o ritmo e o ambiente de uma série de composições com identidades muito diversas – que vão do ambiental ao techno, passando pelo jazz ou pelo dub, num jogo de alternâncias entre a luz pop, a melancolia ou o experimentalismo – e que serão apresentadas, ao vivo, no Westway LAB, em formato...

Maika Makovski não é uma artista previsível. Maiorquina de sangue macedónio e andaluz, é dona de um talento musical peculiar, marcado por uma multiplicidade de influências e uma urgência de espírito que fazem dela um nome verdadeiramente único no atual panorama musical. Cantora, compositora, atriz e artista visual, conta já com oito álbuns de estúdio, composições para bandas sonoras em teatro e cinema e tournées que a levaram a tocar pela Europa, Estados Unidos e América Latina. O seu último trabalho, “MKMK”, lançado no ano passado, é um álbum luminoso, mas ao mesmo tempo barulhento de texturas,...

Rui Reininho tem tanto de próprio como de não comum, seja entre os vivos, como entre as lembranças dos mortos que nos marcaram. Depois do famigerado “Companhia das Índias” (2008), o músico assume um percurso mais experimental com “20.000 Éguas Submarinas”. O álbum foi produzido por Paulo Borges. Juntos congeminaram uma viagem que, durante dois anos, os levou pelos confins dos mares já dantes navegados, a passo, trote, galope, mariposa e voo, como escape de corais profundos, mas não tão fundos quanto o exercício de libertação já revelado.

Não se sabe muito sobre os membros do Taqbir, o que é um anonimato intencional. Como tantas bandas punk islâmicas, eles entendem os riscos de falar contra a nação, o governo, os costumes e a religião. Provavelmente gravado num quarto ou numa casa abandonada em Marrocos, a primeira coisa que se destaca no primeiro EP da banda é a gravação. É a mais básica possível. Dá a sensação de uma demo caseira feita num 4-track perdido. É fino, barulhento e cru. Com letras no dialeto local árabe, podemos não saber o que está a ser dito, mas não há como confundir a mensagem. Os gritos ecoam como um grito de...

Fumo Ninja é um grupo de quatro agentes secretos dedicados à exploração da pop por meios não ortodoxos. Em conjunto, procedem à extração de amostras do inconsciente coletivo com a picareta onírica e levam-nas para laboratório. Aí fazem experiências com variadas substâncias químicas – R&B na placa de petri, free no tubo de ensaio, soluções homogéneas e heterogéneas, explosões púrpura e anil. Eles não vão parar até encontrar a poção. “Chapada da Deusa”, o primeiro single da banda, já se encontra disponível nas plataformas digitais para anunciar o álbum de estreia, “Olhos de Cetim”.

Criado entre as guitarras de Tó Trips (Dead Combo, Lulu Blind, entre outros) e a bateria e percussões de João Doce (Wraygunn), a que se juntam agora o saxofone de Gonçalo Prazeres e o contrabaixo e baixo de Gonçalo Leonardo, Club Makumba é um dos mais recentes projetos musicais da cena cultural nacional. É um exercício livre, espontâneo, experimental e tribalista. O álbum de estreia, homónimo, abre a janela para uma viagem pelas sonoridades do Mediterrâneo e pela África imaginada, para uma música sem preconceitos e sem fronteiras.Um estreito de influências numa fusão de cartografias rock, guitarras...

Hoje, mais que nunca, precisamos de dançar. Bateu Matou são um trio de bateristas e produtores dedicados ao beat e ao baile. Ivo Costa (Batida, Sara Tavares), Riot (Buraka Som Sistema) e Quim Albergaria (Paus) trazem ao Westway LAB uma festa feita dos pulsos e claves de um Portugal mestiço e a energia, comunhão e abandono de uma pista de dança às 4 da manhã. Para se prepararem podem ouvir o disco de estreia “Chegou”, com a certeza garantida de quem em Guimarães vai ter baile e vai bater bué.

Harpista espanhola radicada no Porto desde 2011, Angélica Salvi dedica-se à improvisação e à música contemporânea eletroacústica, explorando várias técnicas de amplificação da harpa na procura de novos timbres e sonoridades. Partindo da acrobacia do respirar (inalar, exalar) e da dinâmica das marés, Salvi explora o universo da repetição numa invocação cósmica e estruturada do transe num movimento magnético e sincopado. Nesta viagem interior, onírica e intimista, o público é guiado por caminhos sinuosos e tropicais, numa experiência potencialmente xamânica, por sonoridades ambíguas e multifacetadas,...

Jorge da Rocha traz BLAU (Being Lost As Usual) ao Westway LAB. Uma viagem por diferentes paisagens sonoras que nos aproxima à música indie, ao pop de autor e à world music. Uma proposta de encontro entre os mundos acústicos e eletrónico em que o músico explora diferentes possibilidades tímbricas do contrabaixo e guitarra, com uma loopstation onde cria a base para a exploração melódica da voz, com letras sensíveis de temática pessoal e social.

y.azz e b-mywingz são Mariana Prista (voz, letras) e Margarida Adão (composição, produção). A dupla destacou-se com a vitória no EDP Live Bands 2019, feito que as levou até aos palcos dos festivais NOS Alive (Lisboa) e Mad Cool (Madrid) no mesmo ano. O seu álbum de estreia, “Cycles”, tem captado a atenção do público e da crítica e revela-nos um apuramento da estética original do duo, um cruzamento perfeito entre R&B, pop e hip hop. Mas “Cycles” é mais do que a soma das suas inspirações. É um trabalho completo, profundo e com uma identidade própria vincada, que serve de carta de apresentaç...

Membros ativos da banda aveirense Moonshiners, Susie Filipe e Vítor Hugo decidiram criar os Siricaia que se estrearam em 2021 com “Família Fandango”, um disco que retrata – através da música, pintura, literatura e vídeo – a vida de um seio familiar tipicamente português, ao longo de quatro gerações, numa viagem de volta às raízes, a bordo de sonoridades contemporâneas e eletrónicas. Dos ritmos tradicionais portugueses até ao jungle swing, com percussões portuguesas e guitarras elétricas travestidas de cavaquinho, os Siricaia exploram diversas influências artísticas, parando de porto em porto, à procura...

Compositora, cantora e baixista polaca, Misia Furtak ficou conhecida pela sua participação na banda indie rock Très.b, com a qual arrecadou vários prémios, entre os quais um Fryderyk (a versão polaca do Grammy norte-americano). Em 2019 lançou o primeiro e bem-sucedido projeto a solo, “Co przyjdzie?”, um álbum sobre relações, perdas e mudanças globais. Em 2021 regressa aos lançamentos com o novo LP "Wybory". Guitarras ao mesmo tempo ásperas e delicados, cordas e teclados minimalistas, ritmos pulsantes, que quase prescindem da bateria, mergulham a sua herança indie rock no mundo do piano e dos...

Mestre de uma linguagem sonora única, a história de Tiago Sousa já guarda vários capítulos e encarnações. O que faz de Tiago Sousa um exemplo isolado na abordagem ao piano é o natural desapego de estilos e expetativas. Demasiado misturado para o cânone da escola clássica, nele ouvimos elementos vagamente jazzísticos, referências reunidas na filosofia oriental antiga e uma infinidade de mundos emaranhados. Embora íntima, a subtileza e a magnitude da implosão emocional das suas peças não têm outro habitat senão a universalidade. O seu novo álbum “Organic Music Tapes Vol 1” é a primeira de uma sé...

Músico, produtor e compositor português, Tiago Sampaio (aka St. James Park) acaba de lançar “Rewind”, uma nova viagem criativa por uma eletrónica composta por ritmos evidentemente mais ácidos e exaltados que nos transportam para intermináveis noites de clubbing. Se em “Highlight” – o seu LP de estreia – o artista tocava em temas mais introspetivos e íntimos, com uma aura dream-pop pautada por batidas mais suaves, as músicas de “Rewind” apelam a uma ânsia noturna pela pista de dança. Sem receios de se aventurar por novos caminhos, o artista anda pela estrada com este novo trabalho, que representa...

Trees Up North é o pseudónimo da banda do cantor e compositor norueguês Hans Stop, nascido e criado numa zona rural no interior da Noruega, onde atualmente reside. A partir do seu exílio nórdico, longe do ruído do mundo exterior, Trees Up North lançou, no ano passado, pela editora portuguesa European Phonographics, o seu álbum de estreia. Gravado com alguns dos seus melhores amigos e músicos, durante longas noites de inverno, é um trabalho sobre reflexão e maturidade. Porque entender o mundo exige muitas vezes que nos distanciemos dele. Trees Up North traz esses mesmos músicos ao Westway LAB para...

Desde 2019 que Dada Garbeck assina uma tetralogia, com três discos editado até ao presente - ‘The Ever Coming’, ‘Vox Humana’ e ‘Cosmophonia’. O quarto tomo espera-se ainda para o corrente ano de 2022. Nesta série de trabalhos, a voz e a palavra tomam lugar central numa espécie de narrativa épica, a que se juntam os instrumentos eletrónicos e a percussão. Vislumbra-se também o reflexo de uma pesquisa por músicas tradicionais, convocando um certo grau de ancestralidade na música de Dada Garbeck, através de uma oralidade arcaica, que aqui é resgatada.Tolkien começa o livro Silmarillion com uma cosmogonia...

A melhor palavra para descrever a música do Duo Ruut é “cativante”. Ann-Lisett Rebane e Katariina Kivi são duas jovens estonianas que tocam em conjunto um único kannel (uma tradicional cítara estoniana), subvertendo canções tradicionais de forma inovadora para criar música folk distintiva e marcante. O seu primeiro registo discográfico, “Tuule sõnad” (“Palavras do Vento”), foi premiado como ‘Álbum de Estreia do Ano’ pelo Estonian Ethno Music Awards 2020. Cada faixa do álbum tem espaço para respirar. Cada vibração é impactante. Ao vivo, a música de Duo Ruut é minimalista na sua essência, mas repleta...

Débora Umbelino (aka Surma) é uma das maiores referências da atual música nacional. Sozinha em palco e rodeada de mais de uma dezena de instrumentos, Surma desafia constantemente as fronteiras da música num universo tão peculiar como apaixonante. O seu álbum de estreia, “Antwerpen”, foi aclamado nacional e internacionalmente e colecionou nomeações, prémios e distinções. Surma sobe ao palco do Westway LAB com a sua voz doce e parafernália de instrumentos a que já nos habituou, acompanhada de Diogo Alexandre, na bateria, e Paulo Bernardino, no clarinete. Juntos darão uma nova roupagem a músicas...

A Cantadeira é mulher, mãe, cantora, gaiteira, adufeira, que digita melodias, ruídos candenciados, murmúrios e aboios vagos. Canta a identidade numa tapeçaria de vozes, como linhas que se entrelaçam umas nas outras. Procura inspiração nas mulheres de antigamente e nas de hoje, nas nossas mães, tias e avós que com as suas vozes nos embalaram, acolheram, criaram e nos deixaram o seu legado feminino forte e emotivo. A Cantadeira é Joana Negrão, com um percurso musical ligado à música de tradição oral portuguesa, desde os Dazkarieh até aos Seiva atualmente. A solo, a sua voz é o fio condutor para...

Valter Lobo vislumbra uma nova etapa depois de uma longa espera. Em “Primeira parte de um assalto”, a editar brevemente, apresenta um conjunto de temas que retratam a sua visão do mundo, sempre temperada por uma melancolia bem conhecida pelo número crescente de admiradores que sentem o pulsar das suas canções e que fazem dele um dos autores da sua geração. Mas será redutor resumir a sua participação no Westway LAB a um mero concerto de apresentação de disco, canções ou estéticas. Pretende-se uma convenção melancólica e de partilha de estados entre pessoas que buscam sensações ao contemplar o mar...

Bandua agarra no cancioneiro popular da região da Beira Baixa de Portugal e dá-lhe uma reinterpretação folk eletrónica. Concebido pelo músico e produtor eclético Bernardo Addario (Tempura the Purple Boy) e contando com a participação do cantor e músico português Edgar Valente (Criatura), Bandua representa a primeira vez que estas sonoridades e canções são reutilizadas e moldadas num disco melancólico-pop eletrónico de língua portuguesa. Composto por nove temas, o primeiro longa-duração da banda foi considerado pelo segmento Ípsilon, do Público, como “uma obra surpreendente” que interroga “noções...

Com mais de 20 anos de carreira, o baterista e produtor Fred Ferreira tem com a música uma relação quase umbilical. Dos longínquos Yellow W Van aos Orelha Negra, passando pelos Buraka Som Sistema e a Banda do Mar, cada disco que passa pelas mãos de Fred torna-se um caso cada vez mais sério.Depois de se estrear em nome próprio com “O Amor Encontra-te no Fim” (2019), Fred aventura-se com um novo trabalho, “Madlib”, um tributo a Madlib – aka Otis Jackson Jr. –, o grande mestre da produção, um decantador do som. Para produzir este disco, Fred rodeou-se de um quarteto de experimentados músicos de jazz,...