Inovar e crescer, dois objetivos inscritos na matriz de conceção do Westway LABdesde o seu primeiro respiro. Objetivos que têm gerado o combustível necessário para que este festival original e único nascido em 2014, na cidade de Guimarães, seja já referenciado a nível internacional.
A edição deste ano segue o trajeto das anteriores, acrescentando-lhe mais e mais camadas, tornando o festival cada vez mais participado e alargado à própria cidade, que também contribuirá com quatro novos palcos para acolher o talento nacional e internacional, no território de forma muito aberta.
O Westway Lab será, por isso, maior em número de dias, palcos, bandas e seguramente em toda a sua vivência, transferindo para todos um incalculável valor cultural e social que se converte também em valor económico para a região.
Este ano, uma das grandes novidades propostas será a polinização da música – arte central do festival – pelo cinema, no concretizar de mais uma relação internacional, desta vez o reputado South by Southwest Festival (SXSW), convidando dois representantes do mesmo para um painel especial sobre o SXSW e SXSW Film em parceria com a Associação Empresarial WHY Portugal.
Aquilo que mais nos entusiasma é a incapacidade de explicar o que é na verdade o Westway Lab, por via do seu processo de renovação permanente e gerador de novas ideias, que o torna um delicioso mecanismo capaz de formular memórias futuras de uma forma altamente inclusiva. E nada melhor do que fechar com um pensador como Brian Eno: muitas vezes na vida, somos confrontados com muitas possibilidades. A melhor coisa que podemos fazer é escolher uma rapidamente, e depois fazer essa opção funcionar para nós. Isso leva-nos a lugares interessantes, com resultados surpreendentes.
Rui Torrinha
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